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Perguntas frequentes sobre a Laserterapia

Não, a laserterapia não possui nenhum efeito colateral. O que pode acontecer é a utilização de doses incorretas fazendo com que o resultado esperado não seja alcançado, ou ainda, quando a luz é direcionada aos olhos sem proteção. A outra situação é a utilização da laserterapia nos casos onde ela não está indicada como aplicação sobre tumores, lesões sem diagnóstico e irradiação em pacientes com marcapasso.

Para a realização das sessões de laserterapia, o profissional utiliza um laser de baixa potência que não promove corte nem aumento de temperatura nos tecidos irradiados. Entretanto para a lasercirurgia, utiliza-se um equipamento em alta potência que tem ação de cortar os tecidos e promover aumento de temperatura. Nestes casos o profissional lança mão da anestesia para a realização dos procedimentos.

Não. Os lasers de alta e baixa potência utilizados na Odontologia emitem radiação eletromagnética de 420 até 10.000nm e, portanto, estão fora da faixa de emissão ionizante (abaixo de 320nm), considerada perigosa pelo potencial de gerar mutações gênicas e tumores.

Os protocolos de laserterapia são estabelecidos através da dosimetria. Para se estabelecer um protocolo personalizado para cada paciente devem ser considerados fatores relacionados ao equipamento (comprimento de onda, energia, potência, intensidade, tempo de irradiação) e ao paciente (tipo de pele, peso, fase da lesão a ser tratada, numero de sessões e freqüência de aplicação).

Nos casos de irradiação extra-oral a pele deve estar limpa e, portanto, resíduos de maquiagem, protetores, produtos foto-sensíveis e impurezas devem ser removidos previamente com álcool. Em alguns casos, recomenda-se a remoção de pelos do local a ser irradiado. Para a aplicação intra-oral recomenda-se além da limpeza, a secagem da superfície a ser irradiada para melhorar a penetração do laser devido a menor reflexão da luz, que acontece em maior grau quando a superfície contém água (a água reflete mais a luz).

Não, isso não acontece. Os protocolos mais antigos de clareamento em consultório recomendavam a utilização de um ácido que desmineralizava o esmalte dental para aumentar a penetração do agente clareador. Atualmente esse ácido já não é mais utilizado. Além disso, as empresas estão cada vez mais preocupadas em desenvolver produtos clareadores que possuam um pH adequado e concentrações menores.

O Laser é um equipamento que emite radiação eletromagnética (a mesma emitida pela luz, aparelho de microondas e celulares) e sua tecnologia traz versatilidade em relação a sua aplicabilidade. Existem Lasers específicos para soldas industriais, cirúrgicos como o utilizado na Oftalmologia, Lasers apontadores utilizados em palestras, Lasers de corte preciso para a indústria, Lasers bélicos, e também os Lasers em baixa intensidade que são conhecidos como terapêuticos.
Os Lasers terapêuticos surgiram ainda na década de 60 e originaram a técnica conhecida como Laserterapia. Sua ação não é invasiva (não corta, não queima, não dói) e funciona a partir da transformação da energia luminosa (doada pelo Laser) em energia química (energia que a célula precisa) nos tecidos lesionados expostos a luz Laser.
Esta transferência de energia possibilita que as células doentes recebam uma energia extra e desta forma consigam combatem a inflamação e regenerar mais rapidamente.
A literatura científica comprova os efeitos da Laserterapia não existindo mais dúvidas sobre a sua eficácia modulando a inflamação, controlando a dor e acelerando os processos de regeneração celular. São publicados mensalmente ao menos 30 novos trabalhos sobre a Laserterapia e esta tecnologia veio para revolucionar nossos tratamentos de saúde e bem estar!
MECANISMOS DE AÇÃO:
A Mitocôndria em tecidos estressados ou isquêmicos sintetiza o óxido nítrico (NOmt) que se liga ao citocromo c oxidase deslocando competitivamente o oxigênio do seu sítio de ligação, levando ao estresse oxidativo com consequente redução da produção de ATP.
A Luz Laser com o correto comprimento de onda (660 -830nm) quando aplicada sobre um tecido lesionado é absorvida pelo citocromo c oxidase deslocando (fotodesligando) o NOmt do sítio de ligação do oxigênio e reduzindo o stress oxidativo e reestabelecendo a produção normal de ATP uma vez que o oxigênio voltou ao seu local de ligação.
Somente células lesionadas captam a luz laser, justamente porque somente estas possuem o NOmt impedindo o normal metabolismo celular.
Uma vez reestabelecida a respiração celular e produção energética, uma cascata de efeitos metabólicos é iniciada incluindo o aumento de Ca2 +, secreção de fatores de crescimento, activação de enzimas e outros mensageiros secundários.
Um subsequente aumento na atividade celular e mitoses foi demonstrado in vitro e in vivo em neutrófilos, macrófagos, fibroblastos, mastócitos, células endoteliais , queratinócitos, osteoblastos e neurônios.
Além disso, um importante efeito anti-oxidante é atribuído à Laserterapia. Na inflamação, sob baixo ph a enzima endógena SOD (superóxido desmutase – uma das responsáveis pela remoção dos radicais livres), recebe um próton e fica em seu estado inativado. Esta condição é revertida quando o pH se reestabelece ou quando a luz Laser é irradiada sobre o local. A energia laser é absorvida pela enzima SOD que se dissocia do próton e volta ao seu estado fundamental ativado. Uma vez que a função da SOD é remover os radicais livres do local, em situações de inflamação quando alta concentração de radicais livres é produzida, a reativação da SOD modula esta quantidade e consequentemente modula a resposta inflamatória, evoluindo para uma cicatrização tecidual acelerada.
 
Autor: Profa. Dra. Daianne T. Meneguzzo ([email protected])

O mecanismo de ação da PDT para eliminação de microorganismos é através da produção de radicais livres, principalmente oxigênio singleto, que são letais para bactérias é diferente do mecanismo de ação de chave-fechadura da antibioticoterapia e, por isso, até hoje não apresentou resistência a nenhum tipo de bactéria. Além disso o tratamento é local, permitindo resultados mais rápidos, evitando-se que outras bactérias que fazem parte da microflora natural do corpo sejam afetadas e evitando os efeitos colaterais normalmente vistos com medicamentos como intolerância e problemas gástricos.