Tratamento de feridas com métodos convencionais x Fotobiomodulação.
O tratamento de feridas é uma prática muito importante no dia a dia da enfermagem. A busca continua de novas terapias, coberturas e novas tecnlogias tem sido uma realidade e a Fotobiomodulação é umas das áreas em maior expansão aqui no Brasil.
O motivo? Tem revolucionado o tratamento de feridas e impressionado pacientes e profissionais com seus resultados. Mas é importante o conhecimento da Fotobiomodulação para ser introduzida na prática clinica, e uma das coisas mais importantes para se saber antes de qualquer coisa é que a forma como as coberturas estimulam a reparação tecidual, é completamente diferente da forma como a Fotobiomodulação atua. A técnica convencional de tratamento de feridas é baseada no uso de coberturas que possuem diferentes características para cada fase e tipo de lesão. Existem coberturas que atuam na umidade, que são antimicrobianas, e muitas que tem ação química degradante, que estimula o tecido a regenerar. Ou seja, a agressão extra ao tecido já lesionado o faz regenerar.
O mundo das coberturas é imenso e cabe ao profissional conhecer muito bem todas elas bem como ser bom no diagnóstico para entender o que a ferida precisa para fazer uma boa escolha. Entre o que deve ser observado pelo profissional está a humidade, a infecção, a condição sistêmica do paciente entre tantos outros aspectos. Apesar de parecer simples, é um tanto difícil saber o que realmente a ferida precisa, e o que está acontecendo no processo de cicatrização.
Já a Fotobiomodulação é baseada na entrega de energia. E essa energia extra ao tecido o ajuda a fazer o que ele sabe! Está na genética de todas as células a forma correta e eficiente de regenerar: basta ter energia! Ou seja, o nosso papel é entender de dosimetria (para não entregar energia em excesso e inibir, nem entregar energia insuficiente e não ter efeito) e entender de interação laser-tecido para escolher o comprimento de onda ideal para cada tecido e fase da lesão. E ser um expectador da engenharia tecidual observando a cada 24h a melhora na ferida e se precisar, ajustar a dose de luz. Sendo assim, simplesmente somar o tratamento convencional com a Fotobiomodulação não é recomendado! Muitas coberturas e condutas anulam o efeito do laser! E aí, aqueles resultados lindos que mostramos nos cursos de laser não acontecem! Ou o que também é muito comum, o profissional tem o falso resultado de estar funcionando mas a ferida demora muito para fechar… Já aconteceu isso com você? Por exemplo, a fotobiomodulação estimula de forma mais acentuada a formação de fibrina que é o arcabouço para guiar o crescimento dos fibroblastos. Essa rede é amarelada e muitas vezes é removida pelo enfermeiro por achar que é tecido desvitalizado e inútil. Esse é um grande problema para o tecido que se vê obrigado a refazer todo esse arcabouço de fibrina novamente. E o resultado disso é a demora na cicatrização, que em um ambiente infectado tem ainda mais dificuldade para regenerar. Outro exemplo é o tecido necrosado, que mesmo não tendo mais vitalidade possui muitas vezes a função de cobertura, evitando a entrada de infecção enquanto o tecido profundo é reparado. Claro que todas as condutas tem sua indicação, existem exceções, mas se não prestarmos atenção ao que faz parte do processo fisiológico, ao invés de ajudar a ferida, acabamos atrapalhando e estressando ainda mais o tecido que luta para fechar!
Então fica a dica: Se for utilizar métodos convencionais, o faça num primeiro momento terapêutico (conforme a necessidade) e depois siga somente com o tratamento de Fotobiomodulação associando apenas coberturas que atuam na umidade da ferida e com ação antimicrobiana. E com a prática clínica você vai ver que a forma como a Fotobiomodulação atua deixa tudo mais simples e facilita a atuação do enfermeiro: a sessão será muito mais rápida, sem necessidade de intervenção e os resultados serão excelentes! Finalmente… O sucesso no tratamento de feridas é conhecer bem a técnica que se está utilizando!
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